10/02/2009

Carta Estratégica em discussão pública em Julho

A Carta Estratégica de Lisboa deverá ser sujeita a discussão pública em Julho, para estar em vigor em 2010, anunciou hoje o presidente da Câmara, António Costa (PS).

O autarca considera que o "momento eleitoral" em que a discussão pública vai decorrer "não deve ser motivo de embaraço mas uma forma de alargar o debate".

"A cidade não deve parar à espera das eleições", sublinhou aos jornalistas após uma conferência nos Paços de Concelho que serviu de arranque ao processo de elaboração da Carta Estratégica.

Para António Costa, aquele documento servirá de "enquadramento estratégico" da cidade numa altura em que está projectado um conjunto de infra-estruturas, como o novo aeroporto e a revisão do Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT).

O objectivo é que a autarquia "não vá por arrasto" e assuma uma atitude activa, "tendo em conta a sua posição central", elaborando uma estratégia para a cidade entre 2010 e 2024.

Em Março, Abril e Maio, realizar-se-ão dois seminários por mês, dedicados a cada um dos temas em que a Carta Estratégica se divide: demografia, vivência na cidade (segurança e inclusão), sustentabilidade ambiental e eficiência energética, inovação, criatividade e geração de riqueza e emprego, identidade e novo modelo de governação.

A carta estratégia deverá enquadrar o vários "exercícios sectoriais" de planeamento, cuja elaboração está em curso, como a revisão do Plano Director Municipal, Plano Verde, Estratégica Energética e Ambiental, Plano Gerontológico, Plano Locald de Habitação, Estratégias para Cultura e Plano de Drenagem.

In RTP.pt

2 comentários:

Paulo Ferrero disse...

É tudo muito bonito mas continuo na minha: Barcelona não é Lisboa e Lisboa nunca será Barcelona, por uma razão simples: português é diferente de catalão. Por isso, sempre que vejo os meninos do costume impingirem esse modo de vida a esta santa terra, fico irritado. Aconselho esses meninos a visitarem outras coisas, sobretudo para lá dos Pirinéus. Voltando ao 'paradima de urbanismo' é muito simples: o paradima lisboeta deve ser o de proibir demolições de interiores com manutenção de fachada, proibir 'cabeçudos' oficialmente chamados ampliações, etc. etc. Sobretudo, exterminar a especulação imobiliária, o abandono deliberado e a corrupção de quem de direito. Isso já bastaria para termos qualidade de vida.

Anónimo disse...

Será o final de mandato, com sérias hipóteses de mudança no horizonte, a melhor altura para estar a aprovar um plano estratégico...?

Para quê? Para ficar na gaveta? Quem participou na sua elaboração? Quem está empenhado na sua implementação, patra além do actual Executivo? (se é que está...?)

Que aprovem outlets a três dias do final do mandato, ainda se compreende... agora planos estratégicos...