Para que servem três lápides Romanas na Travessa do Almada?
1-Para vandalizar com graffiti?
2-Para instalar uma caixa de ar-condicionado?
3-Para estacionar uma viatura em frente?
Estas três lápides Romanas (conhecidas como das Pedras Negras), estão classificadas "Monumento Nacional" por Dec. 16/06/1910; DG 136 de 23 de Junho de 1910 e abrangidas por Zona Especial de Protecção (DG 213 de 11 de Setembro de 1961). Apesar de estar em estudo na CML, desde 2005, ainda não existe no local sinalética que ajude na interpretação do monumento.
6 comentários:
A maior parte das pessoas sabe lá que isso são lápides romanas. São pedras iguais ás outras todas.
é por coisas destas que me pergunto: por onde andam os técnicos da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo? Ou os do Igespar? Não andam... sentam-se atrás de uma secretária e esperam que o processo venha ter com eles. E quem é que fez o processo para se licenciar a bela caixa de ar condicionado? Provavelmente, ninguém. Logo, se o processo não existe, não há perigo para o património... aliás, se há alguma problema foi de quem fez o processo de classificação das ditas lápides.
Abraço e continuem a denunciar o que se vai passando por esta Lisboa. Um dia isto muda. Com absoluta esperança,
Paulo Fernandes
Espero que tenha razão caro Paulo Fernandes....que isto muda. Porque no que toca a civismo...nada melhora há umas boas décadas.
a parede é pública ou não? se não é a CML vai dizer que é responsabilidade dp proprietário e não há muito por onde pegar. mas se é pública então pedir a limpeza ao DHURS e chamando à atenção que a responsabilidade é da CML em geral resulta. eu consegui que algumas paredes fossem limpas usando esse argumento.
A parede é propriedade privada; as lápides como estão classificadas MN estão sob a inteira responsabilidade do IGESPAR.
A Divisão de Museus da CML tomou a louvável iniciativa de resolver este problema. Mas apesar dos esforços desde pelo menos o início de 2005 - e de um projecto de salvaguarda para o local - nada se pode fazer sem o interesse e a autorização do IGESPAR. O IGESPAR não reagiu ainda.
Mais uma vez a degradação do nosso património fica à mercê da burocracia e da falta de coordenação entre as instituições que por lei estão obrigadas a zelar pela defesa dos nossos monumentos.
O IGESPAR COMPORTA-SE COMO OS SEUS «ANTEPASSADOS» a DGEMN e o IPAAR, não faz nem deixa fazer, e portanto mesmo se tratando de Monumento Nacional este conjunto de lápides romanas, nada tem feito para resolver os atentados patrimoniais como este, Como professor de História de Lisboa, achava mais sensato, que o IGESPAR entrasse em acordo com o Museu da Cidade, para primeiro se estudar a escrita das lápides, e conhecer o seu significado,(interpretá-la) depois avivar o cinzelamento das letras e depois disso expor essas interessantes peças, e não guardá-las nos armazéns da CML, como acontece com muito património importante.
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